Em cartaz

 

//Espetáculos

 

“Aparecidas” (2011 - em cartaz)

O espetáculo de dança Aparecidas é uma ação direta de dança executada no espaço urbano movimentado. Contemplação e implicação do inusitado surgindo no ambiente não necessariamente concebido para ele. Uma referência à estética glamourosa do cinema e da Pop Art, através de uma reinvenção criativa da vida idealizada para a idealização da vida cotidiana. Divanear-se. Esta é a provocação e a experimentação.

 

Ficha Técnica
Duração: 45'
Elenco: Hilton Júnior, Lu Celestino & Jayme Marques
Concepção: Luciana Ribeiro

 
 
 

“comum, espetáculo dançado” (2018 - em cartaz)

O amor-paixão, um dos temas mais abordados e sublimados pelo ser humano, com seus vários sentidos, desdobramentos e contradições, colocado em uma dinâmica de dança inteira, única e direta. Sem pudor quanto às várias camadas da paixão cotidiana, o ¿por quá?  grupo que dança propõe exercer uma publicização de sentidos dançados deste sentimento. Busca da plenitude através da sedução, do clichê, da imaginação e da saturação. Distorcer e dilatar o passional, o literal, o confessional. Fusão declarada e declaração. Não é um espetáculo de dança e sim um espetáculo dançado, confesso.  Dança confissão. Vivências da paixão cotidiana existindo como estados de dança. Como sustentar o que é avassalador e extremamente comum?



Arte gráfica crush:
Alexandre Guimarães
Registros afetivos: Sílvia Patrícia & Layza Vasconcelos
Filmes dançados: Sílvia Patrícia
Produção geral amando: Ma1s Um Faz Arte
Assessoria de Comunicação & DR: Thamara Fagury
Gestão artística sedução de grupo: Lu Celestino

Ficha Técnica

Concepção & Direção Artística: Luciana Ribeiro
Desejos de Luz & Assistência de direção: Kleber Damaso
Provocantes dançantes: Hilton Júnior, Lu Celestino, Érica Bearlz & Lenir Miguel de Lima
Ambientação cênica: Babidu
Figurino pele abraço: Naya Violeta
Consultoria na make & penteado: Ana Simiema


 

//Intervenções

 
 

“POR ACASO - tardes de improviso” (2012 - em cartaz)

Ação artística de improviso de danças e músicas. Intervenção aberta, democrática e seriamente celebrativa. Um brinquedo urbano que caminha entre o popular e o contemporâneo. Um ponto de encontro inventivo da vida onde todos podem tocar e dançar, vivenciando o estar artista e não necessariamente ser. Esse encontro é chamado de, por acaso, tardes de improviso.

 

Ficha Técnica
Duração: 90' a 180'
Realização: ¿por quá? grupo que dança e grupo musical Vida Seca
Artistas: Hilton Júnior, Lu Celestino, Luciana Ribeiro, Danilo Rosolem, Igor Zargov, Ricardo Roqueto e Thiago Verano

 
 
 

Intervenção “Rua 57, nº 60, Centro”

Um manifesto contra o esquecimento. Motivados pelas reivindicações das vítimas do acidente radioativo Césio 137, ocorrido em 13 de setembro de 1987, os grupos  ¿por quá? e Vida Seca, sob a direção de Lina Reston, apresentaram em 2007 uma intervenção-protesto em ato quando completava 20 anos do acidente. A partir desse primeiro convite da Associação de Vítimas os grupos seguiram desenvolvendo trabalhos artísticos e culturais promovendo uma releitura poética do acidente. Em 2011, criaram uma vídeo-arte com direção de Michael Valim. Em 2015 o grupo Vida Seca lançou um CD e um espetáculo, ambos chamados “Rua 57, nº 60”. Em 2017 são convidados a compor a programação do “Césio 30 anos: eu também sou vítima” e voltam ao lote da rua 57 para apresentar uma intervenção artística de dança e música ao vivo.

Ficha Técnica
Duração: 18 min
Direção: Lina Reston
Realização: ¿por quá? grupo que dança e grupo Vida Seca
Elenco: A ser convocado por apresentação
Trilha sonora ao vivo: Vida Seca

Artistas que atuaram nesse trabalho (2007 e 2017): Anna Behatriz Azevêdo, Danilo Rosolem, Danuza Araújo, Flávio Henrique Guimarães Silva, Heleizon Rocha, Hilton Júnior, Igor Zargov, Keila Sueli Silva e Silva, Lara Khyshna, Layza Benevides, Letícia Reis,

Lucília Amaral, Marília Neponuceno, Renato Rodrigues, Ricardo Roqueto, Rousejanny Ferreira, Sacha Witkowski, Sarah Pereira da Cunha, Thalita Vieira, Thiago Verano e Washington Vieira


 

//Ações formativas

 
 

"Dança de Dançar"

Um convite para explorar maneiras de dançar e de se dançar. Com uma abordagem lúdica e curiosa, pesquisar o mover-se a partir de vários ritmos já existentes, além de outros inventados. Com uma postura atenta e afirmativa conquistar uma autonomia criativa em dança localizada no jeito comum de dançar.

Ficha Técnica
Ministrante: o grupo
Duração: variável (a combinar)
Local: Espaço amplo e arejado com piso liso.
Público-alvo: pessoas interessadas em trocar danças e também no mover-se e em ser movido. Para todas as faixas etárias.

 
 
 

"Oficina bailinho_ memórias de dança também dançam"

Debruçar-se, de forma atenta e inventiva, sobre uma possível memória de dança, partindo dos repertórios de movimentos inseridos na cultura pop e vivenciados em festas e bailes do cotidiano. Olhar antropológico de estranhar o cotidiano e tornar o estranho familiar. A conquista de uma autonomia corporal criativa em dança identificada no jeito comum de dançar. Desenvolver e afirmar o prazer de dançar por meio de uma intervenção lúdica e artística.

 

Ficha Técnica
Ministrante: o grupo
Duração: variável (a combinar)
Local: espaço amplo e arejado, podendo ser espaço público.
Público-alvo: pessoas interessadas em trocar danças e também no mover-se e em ser movido. Para todas as faixas etárias.


 

Antigos

// Espetáculos

 
 

“versões” (2000)
Espetáculo com versões atuais de músicas antigas. Inspiramo-nos na inspiração alheia, construindo coreografias a partir da leitura e do novo arranjo realizados em músicas já existentes. Uma nova e diferente versão musical coreografada.

 
 
 

 “mix” (2001)
Adentramos ao mundo fashion pelo universo da vaidade e da preocupação com a imagem.

 
 
 

 “idéias ao léu” (2002)
O eixo norteador da obra são as concepções distintas de corpo (corpo histórico, corpo-objeto) que evidencia a sociedade do consumo, da contradição e do radicalismo. As coreografias são unidas por vários sujeitos que falam de suas idéias e reflexões sobre o corpo. Toda narrativa é incorporada e dançada irreverentemente pelo grupo.

 
 
 

 “peça santa” e “3prq” (2003)
Surgiu da necessidade de se compreender a religiosidade presente em Goiás. Determinados santos mais citados e seguidos em nossa cultura foram estudados e as suas características serviram de material para a pesquisa de movimento e cenográfica. Com uma sonoplastia eclética e bem brasileira, as propostas de movimento se transformaram em um espetáculo, muitas vezes romântico e divertido.

 
 
 

 “comum” (2004/2005)
A obra traz um dos temas mais abordados e sublimados pelo ser humano: o amor, seus significados, desdobramentos e contradições. A descoberta e a vivência de um sentimento avassalador e extremamente comum!

 
 
 

“dançadeira” (2008)
Este espetáculo nasceu dentro do Projeto Dancidade, realizado em duas casas de dança e em alguns eventos do Movimento Hip Hop, na cidade de Goiânia. Uma investigação e um mergulho nas várias identidades de dança presentes nestes locais.

A busca foi pela dança que encanta e que surpreende, independente do local que ela está e em que corpo ela incorpora, esteja ela na dança contemporânea,nos bailões e e também nos ginásios de batalha do Hip Hop. Seja ela formal ou informal, acadêmica ou popular, do sujeito dançarino e do dançarino sujeito. A pergunta que nos fica é: Onde foi que você aprendeu a dançar assim?

 
 
 

 “Chá do Fígado, Baço e Memória” (2010-2015)
O que é ser mulher na sociedade? O que não é ser mulher? Como é tratado o feminino nas duas situações? Um mergulho nas memórias, individuais e coletivas, é o ponto de partida para destacar os elementos que compõem a identidade de cada sujeito desse grupo e retirar o véu que (ainda) encobre as questões da feminilidade em nossas vidas. Somo feitos do que herdamos com aquilo que é traduzido e ressignificado nos nossos corpos, na nossa existência e experiência. Todos os ingredientes que emergem dessa pesquisa são colocados na fervura do nosso chá, um pouco do eu com um pouco do seu, do que me falta, do que se esvazia… ebulição, outros estados, outros encontros.

Ficha Técnica
Duração: 55'
Direção artística: Lu Celestino e Hilton Júnior
Iluminação: Rodrigo Horse
Trilha Sonora: Edith Medeiros, Felix Mendelssohn, Jeferson Leite e Vida Seca, Mara Medeiros, Savina Yannatou, The Beatles e Tom Zé.
Recomendado para maiores de 14 anos.
Concepção: Lu Celestino

Dançaram este espetáculo: Hilton Júnior, Lu Celestino, Letícia Reis, Roberto Rodrigues, Alessandra Terra, Renato Rodrigues, Viviana Fialho e Marília Neponuceno.

 

// Ações Formativas

 

Palestra audiovisual "A Porquaria de ser Artista de Dança"

Esta palestra audiovisual faz referência à trajetória construída pelo grupo no ano em que completaram 11 anos de história. Conta com a participação, real e virtual, de integrantes e ex-integrantes. Ela é composta, além dos depoimentos das experiências em participar do grupo e da fala da criadora-diretora, de animação audio-visual com a finalidade de tornar esta reflexão-debate também uma experiência estético-sensível. Outro e mais um contato com o exercício dialético, material e contraditório de ser deste grupo.

 
 

// Videodança

RUA 57, NÚMERO 60, CENTRO

Em 13 de setembro de 1987 Goiânia foi palco do mais grave acidente radiológico da história, quando catadores de material reciclado encontraram em um hospital em ruínas um aparelho contendo uma cápsula de Césio 137. Desde então as vitimas e seus familiares lutam tanto por direitos sociais, em especial assistência a saúde e pensões, assim como por estudos científicos acerca dos desdobramentos do fato. A dor destas pessoas e o descaso do Estado motivaram os grupos ¿por quá? e Vida Seca, sob a direção de Lina Reston, a apresentar em 2007 uma intervenção-protesto nas manifestações de 20 anos do ocorrido. Em 2011, os grupos voltam a se encontrar para transpor essa intervenção para o suporte do vídeo. Com novos parceiros, mergulharam em um processo coletivo de criação de uma videodança (¿videoclipe?), buscando um olhar sensível e poético que fortaleça a luta contra o esquecimento e por diagnósticos e soluções adequadas para o fato. Direção: Michael Valim. 2011, 7’40”, Cor, NTSC.

 

FICHA TÉCNICA

Realização
Grupo Vida Seca e ¿por quá? grupo de dança.

Produção
Mito – Projetos Socioculturais

Co Produção
TV UFG, Digital 5 e Sambatango Filmes

Elenco

Vida Seca
Danilo Rosolem
Igor Zargov
Ricardo Roqueto
Thiago Verano

¿por quá?
Leticia Reis
Luciana Celestino
Roberto Rodrigues
Hilton Junior

Bailarinos Convidados
Anna Behatriz Azevedo
Patrick Mendes

Criação e Roteiro: Luciana Celestino e Michael Valim
Direção - Michael Valim
Direção Artística: Luciana Celestino
Direção de produção - Christiano Verano
Coreografia: Lina Reston e ¿por quá?
Trilha Sonora: Grupo Vida Seca
Montagem e Edição: Michael Valim
Finalização – Rodolfo Machado
Assistentes de direção e produção – Gabriela Marques, Luana Otto, Maiara Dourado e Tatiane De Assis
Fotografia - Thiago Magnum
Câmeras – Thiago Magnum e Fernando Brás
Assistentes de câmera - Charles Helmmer, Junio Filho e Tiago França
Operador grua – Daniel Dias dos Santos e Elinaldo Reve (Grua e Cia)
Iluminador - Fernando Vilela
Gravação, mixagem e masterização de áudio – Ricardo Darim (Estúdio Volt)
Figurinos - Su Martins e Milleide Lopes
Fotografia de Still - Elisa Di Garcia e Thiago Lemos
Apoio – Marcos Teixeira, José Antônio e Wellington

Projetos

Aqui estão os projetos que dizem um pouco da nossa maneira de estabelecer pontes com nosso público, conquistar novos públicos e fazer circular e movimentar as ações artísticas que criamos.

 
 

Projeto Dancidade (2007 - 2008)

O DANCIDADE foi um projeto de extensão específico realizado pelo grupo, que teve como objetivo principal a realização de um trabalho cênico de dança coletivo a partir da interação entre conhecimentos de dança existentes na universidade e em espaços informais de vivência da dança na cidade de Goiânia. Por meio da aprovação no Edital PROEXT Cultura 2007 - Programa de Apoio à Cultura: Extensão Universitária, financiado pela PETROBRÁS em parceria com o Ministério da Cultura, a proposta buscava, através do cruzamento entre estes conhecimentos, efetivar e legitimar espaços de interação e trocas entre universidade e comunidade, e também fundamentar o processo coletivo de criação artística. O trabalho, em uma tentativa de compreender a hibridação cultural, versou sobre o estado de ser da gestualidade existente nos espaços de vivência da dança em Goiânia, investigando o “alfabeto corporal” que compunha as danças das pessoas envolvidas, identificando as gestualidades estabelecidas e legitimadas. Tratou-se dos processos identitários existentes nas culturas destes locais e, principalmente de como estes se constituíam em danças, buscando encontrar este tempo/espaço próprio de dança, ou melhor, esta dança própria, existente nestes locais.

Trabalhamos com as Casas de Dança Cantoria e Viola de Prata e com o Núcleo Cultural Hip Hop ZN. No total foram realizadas seis oficinas, tanto na ESEFFEGO, quanto nesses espaços de dança. E finalizamos com a criação do espetáculo Dançadeira, apresentado durante dois dias no Teatro Goiânia, em maio de 2008, com sua lotação esgotada. Para o grupo foi uma experiência marcante e tivemos um retorno dos convidados participantes e do público extremamente relevante. Todos os objetivos e metas do projeto foram atingidos.

 
 

Projeto Remetente (2011)

Este projeto integrou a ação Oficinas de Capacitação Artística e Técnica em Circo, Dança e Teatro Funarte 2011, e  apresentou alguns trabalhos artísticos do grupo a diversos públicos no interior do Estado de Goiás. Teve o intuito de remeter esse público ao nosso universo de dança por meio de uma oficina_bailinho, memórias de dança também dançam, de uma mostra de vídeo dança: dança (des)aparece na cidade, e da intervenção urbana Aparecidas. Nosso destino foi Pirenópolis.

¿por quá? convida para um chá, um baile, um cinema e uma conversa (2012)

Este projeto foi contemplado com o Prêmio Klauss Vianna 2011, da FUNARTE e consistiu na circulação nacional (Uberlândia/MG, Recife/PE, Natal/RN, e São Paulo/SP) e pelas cidades de Goiânia, Pirenópolis e Anápolis, no estado de Goiâs, de quatro produções artísticas do grupo. Um espetáculo: Chá do Fígado, Baço e Memória, uma oficina-bailinho: Memórias de dança também dançam, uma videodança: Rua 57, Número 60, Centro e uma palestra audiovisual: a porquaria de ser artista de dança.

A meta dessa circulação e da divulgação desses trabalhos perpassaram três motivações principais: fazer aparecer outras poéticas de dança contemporânea produzidas na cidade de Goiânia-Goiás-Brasil; ampliar a formação de público de dança através de ações que se desejam acessíveis, particularmente no interior do Estado de Goiás e, por último, diversificar os formatos de se vivenciar e apresentar dança, com ações artísticas para além do palco e do espetáculo fechado.

 
 
 

Finca Pé - projeto de manutenção do ¿por quá? (2014)

Esse projeto foi contemplado pelo Edital do Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás 2013, mas por motivo de força maior não foi realizado. Foi feita a prestação de contas e o processo encerrado. Ele consistiria em quatro frentes de ação que integravam o plano de trabalho de 2014/2015: 1. Circulação da intervenção urbana Aparecidas em feiras livres; 2. Oficina-bailinho Memórias de Dança também dançam em parques públicos; 3. Temporada do espetáculo Chá do Fígado, Baço e Memória; e 4. A produção de três vídeo-documentários A porquaria de ser artista de dança e sua exibição/debate em três instituições de formação de professores de dança do Estado. Finca-se o pé para continuar voando, ou melhor, dançando.

 
 
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¿por quá? convida para um chá, um baile, um cinema e uma conversa (2015)

Esse projeto foi contemplado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura Lei Goyazes e consistiu na circulação por três cidades do interior de Goiás, Cidade de Goiás, Inhumas e Anápolis dos trabalhos artísticos do grupo: o espetáculo: Chá do Fígado, Baço e Memória, a oficina-bailinho: Memórias de dança também dançam, uma videodança: Rua 57, Número 60, Centro e a palestra audiovisual: a porquaria de ser artista de dança.

 
 
 

Atenção! APARECIDAS circulando livremente pela cidade (2016)

Esse projeto foi contemplado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Goiânia e consistiu na circulação da intervenção urbana Aparecidas por oito feiras livres da cidade de Goiânia.

 
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